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Na última terça-feira (6), a polícia realizou a prisão preventiva da mãe e do padrasto de um bebê de apenas um ano e cinco meses, em Taquara, região do interior do Rio Grande do Sul. Os indivíduos são investigados por suspeita de agredir, torturar e sufocar a criança até o falecimento. O ocorrido remonta ao dia 8 de abril.
Conforme relato da Polícia Civil, o bebê foi transportado ao hospital já sem sinais de vida e apresentando ferimentos em diferentes partes do corpo. Os responsáveis alegaram à polícia que a criança teria caído da cama, mas um exame realizado pelo Instituto Geral de Perícias (IGP) revelou traumatismo craniano, além de lesões na cabeça, tórax e costas. A causa da morte foi identificada como trauma craniano severo.
De acordo com o delegado responsável pela investigação, Valeriano Garcia Neto, não há dúvidas de que a criança sofreu violência nas últimas horas de vida, dado o estado do corpo. A residência do casal fica em uma área rural de Taquara, onde a polícia encontrou também pelo menos duas outras crianças, com menos de sete anos, que foram acolhidas pelo Conselho Tutelar. A relação entre essas crianças e os adultos ainda não foi divulgada.
O casal deverá passar por audiência de custódia enquanto as investigações continuam para esclarecer as circunstâncias do crime.
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