Cão da raça pitbull invade escola, provoca pânico e deixa cinco crianças feridas

Na manhã desta terça-feira (3), um incidente envolvendo um cão da raça pitbull causou apreensão e deixou cinco crianças feridas em uma escola no bairro Itacolomi, em Betim, regiões metropolitanas de Belo Horizonte. Segundo informações das autoridades, apesar do susto, nenhuma das vítimas apresentou ferimentos de gravidade.

O episódio aconteceu por volta das 7h27, quando o portão principal da Escola Municipal Maria Aracélia estava aberto para a entrada dos estudantes. Aproveitando a oportunidade, o animal entrou na escola e, de maneira inesperada, dirigiu-se a uma sala de aula do 8º ano.

Dentro da sala, o pitbull atacou vários estudantes, chegando a subir em uma menina. Um colega que tentou ajudá-la acabou mordido e também ficou ferido. Segundo relatos da diretora aos bombeiros, as crianças feridas receberam primeiros socorros pelos funcionários da escola antes da chegada do apoio médico.

Testemunhas afirmaram que o cão aparentava estar debilitado. Após o ataque, o animal saiu da sala, ingressou em uma creche vizinha localizada nos fundos do prédio e foi contido por equipes da escola até a chegada da Polícia Militar e do Departamento de Proteção Animal. Ninguém ficou ferido na tentativa de entrada na creche, pois professores e alunos conseguiram se esconder em salas seguras.

O cão foi encaminhado ao Centro de Controle de Zoonoses e Endemias (CCZE), onde ficará em observação por dez dias, seguindo os protocolos sanitários. Quanto aos feridos, todos receberam atendimento médico nas unidades de saúde municipais, receberam pontos, vacinas e deram alta logo após o procedimento.

A Secretaria Municipal de Educação informou que um boletim de ocorrência foi registrado para apurar a situação do animal, incluindo a possibilidade de abandono ou maus-tratos, uma vez que testemunhas relataram que o pitbull parecia estar debilitado antes do ataque.

A escola permaneceu com sua rotina normalmente ao longo do dia, e a Secretaria de Educação acompanha de perto a investigação. A população pode ajudar acionando a Superintendência de Proteção e Defesa Animal pelo telefone (31) 99830-2954, ou pelo Disque-Denúncia (181), que não exige identificação do denunciante.