As redes sociais estão em polvorosa com mais uma profecia do fim do mundo. Vídeos no TikTok e no X (antigo Twitter) viralizaram afirmando que a Terra acabaria nesta terça-feira, 23 de setembro de 2025.
O alarde ganhou força depois que o pastor Joshua Mhlakela, da África do Sul, declarou em entrevista que teria recebido a revelação em um sonho. Segundo ele, Jesus teria lhe dito que retornaria à Terra entre os dias 23 e 24 de setembro, dando início ao chamado arrebatamento — momento em que os fiéis seriam levados ao céu, deixando os demais para trás em um período de sofrimento e tribulação.
“O arrebatamento está próximo, esteja você pronto ou não. Vi Jesus em seu trono e pude ouvi-lo muito claramente dizendo: ‘Estou voltando em breve’”, afirmou o pastor.
Profecia que virou meme
Internautas reagiram à previsão com espanto, mas também com humor. No X, usuários brincaram que os cristãos nos Estados Unidos já estariam até deixando cartas de despedida, justificando que, após a suposta “desaparição”, o governo alegaria que tudo não passou de um sequestro alienígena.
O histórico das previsões falhadas
Apesar do suspense, especialistas lembram que não é a primeira vez que o apocalipse tem data marcada. Em 2012, o calendário maia previa o fim da civilização. Antes disso, o misterioso planeta Nibiru foi apontado como ameaça. Nenhuma dessas previsões, no entanto, se confirmou.
A própria Bíblia contém um alerta: “Ninguém sabe o dia nem a hora, nem os anjos no céu, nem o Filho, mas apenas o Pai”. Ou seja, qualquer previsão detalhada sobre a data do fim contraria o próprio texto sagrado.
O que é o arrebatamento?
A crença do arrebatamento surgiu apenas no século XIX e não é aceita pela maioria das denominações cristãs. Ainda assim, uma pesquisa global aponta que 61% dos líderes evangélicos acreditam que o evento é real.
E agora?
Entre previsões, memes e teorias, especialistas em desinformação reforçam que tais anúncios devem ser recebidos com ceticismo. A julgar pelo histórico, o mais provável é que amanhã a vida siga normalmente — com boletos para pagar e o trânsito de sempre.
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