O suposto serial killer Rildo Soares dos Santos, de 33 anos, confessou ter matado três mulheres em Rio Verde (GO). Em depoimento nesta terça-feira (23), ele afirmou que “ouvia vozes” que lhe ordenavam a sair de casa para cometer os crimes.
“Vozes me faziam sair de casa para matar”, disse o suspeito, acrescentando que, depois, não se lembrava de parte do que havia feito.
Perfil e frieza nos crimes
Segundo o delegado Adelson Candeo, titular do Grupo de Investigações de Homicídios (GIH), Rildo mantinha uma aparência de normalidade diante de amigos e da ex-esposa, mas, nos assassinatos, revelava frieza e desprezo pela vida humana.
“O crime era para satisfazer um desejo pessoal e se desfazer dessas mulheres como lixo”, destacou.
Ainda conforme Candeo, a investigação já havia confirmado a presença de Rildo nos locais dos crimes por meio do rastreamento do celular. Apesar disso, ele só admitiu a autoria após meses negando envolvimento.
O delegado descarta que os homicídios estejam ligados a transtornos mentais:
“Ele tenta justificar os crimes dizendo que ouvia vozes. Mas não há indícios. Tem documentação regular, carteira de trabalho, título de eleitor. É maldoso mesmo.”
Feminicídios com motivação de vingança e revolta
Rildo confessou que matou Monara Pires Gouveia por acreditar que ela havia furtado R$ 600 durante uma faxina. No caso de Alexânia Hermógenes Carneiro, conhecida como Lessi, disse ter se revoltado ao descobrir que ela comprou drogas em seu nome. A terceira vítima foi Elisângela da Silva Souza.
Todas foram encontradas desfiguradas. Para a polícia, a brutalidade indica ódio extremo:
Entre na nossa comunidade“A raiva com que agride as mulheres é fora do comum. Ele não se contentava apenas com a morte, queria desumanizá-las e apagar suas identidades”, concluiu Candeo.
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