Nos últimos dias, diversos boatos circularam nas redes sociais sobre a possível volta do horário de verão no Brasil. No entanto, o Ministério de Minas e Energia (MME) desmentiu a informação e garantiu que a medida não será retomada em 2025.
Segundo a pasta, o governo Lula não avalia neste momento a reimplementação do mecanismo, descartando as especulações recentes.
De acordo com o ministro Alexandre Silveira, o horário de verão só voltaria a ser aplicado caso fosse indispensável para reduzir a pressão sobre o sistema elétrico em momentos de maior demanda, especialmente no período seco. No entanto, o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) informou que as condições dos reservatórios estão estáveis e melhores do que no ano passado, quando o país enfrentou seca histórica.
O que é o horário de verão?
O horário de verão consiste em adiantar os relógios em uma hora para ampliar o aproveitamento da luz natural e, assim, reduzir o consumo de energia nos horários de pico. A prática foi adotada pela primeira vez no Brasil em 1931, mas sua aplicação ocorreu de forma intermitente ao longo das décadas.
Por que foi suspenso?
A medida tinha como principal objetivo economizar energia. Porém, nos últimos anos, os hábitos de consumo mudaram: o pico de demanda deixou de acontecer à noite e passou a ocorrer no meio da tarde. Isso diminuiu a eficácia da estratégia, levando à sua suspensão.
Onde era aplicado
O horário de verão abrangia 10 estados e o Distrito Federal, incluindo São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Espírito Santo.
Avaliação do setor elétrico
O MME reforçou em nota oficial que o sistema elétrico nacional está garantido até, pelo menos, fevereiro de 2026. Além disso, outras medidas já estão em andamento para assegurar o fornecimento de energia, como o aumento da produção em hidrelétricas estratégicas, como Itaipu e São Francisco, além da preservação dos reservatórios do Paraná.
Em 2024, o tema chegou a ser debatido, mas acabou descartado pelas autoridades, que entenderam ser mais eficaz investir em alternativas de gestão energética do que retomar o horário de verão.
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