VÍDEO: Estudante é agredida por outras 4 adolescentes em escola após se recusar dividir geladinho

Ago 5, 2025 - 21:19
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VÍDEO: Estudante é agredida por outras 4 adolescentes em escola após se recusar dividir geladinho

Na Escola Estadual Carlos Hugueney, em Alto Araguaia, a 415 km de Cuiabá, uma estudante foi vítima de agressões brutais por parte de aproximadamente 20 colegas, que mantinham um grupo inspirado em facções criminosas dentro da escola. A ação, filmada pelas próprias agressoras, foi divulgada nas redes sociais nesta segunda-feira (4/8).

De acordo com o delegado Marcos Paulo Batista de Oliveira, responsável pelo caso, as alunas criaram regras similares às de organizações criminosas, incluindo hierarquia, normas de conduta e punições. Uma das regras impunha que a vítima não poderia chorar durante as agressões, sob pena de sofrer ainda mais violência. A motivação do ataque teria sido a recusa da vítima em dar um ‘geladinho’ — suco de pacotinho — a uma integrante do grupo.

Nas imagens divulgadas, a estudante aparece ajoelhada, cercada e sendo agredida com socos, chutes e golpes com um cabo de vassoura. Apesar da violência, ela não reagiu e, ao final, uma das agressoras afirmou que a vítima “nem chorou”.

Durante os depoimentos, as suspeitas confessaram ter agredido outras quatro colegas em situações semelhantes. Os celulares das adolescentes foram apreendidos e os vídeos das agressões estão sob investigação.

A Polícia Civil revelou que algumas das envolvidas possuem histórico familiar ligado a facções criminosas, o que pode ter influenciado a formação do grupo na escola. Uma das adolescentes já havia sido conduzida à delegacia por estar com membros de facções, incluindo alguém portando drogas.

A polícia informou que irá recomendar ao Ministério Público a internação das adolescentes envolvidas.

Reação da Secretaria e situação atual

A Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso (Seduc-MT) afirmou que está apurando o caso com rigor. Equipes da escola e da Diretoria Regional de Educação foram mobilizadas para oferecer apoio psicológico às vítimas, às envolvidas e às suas famílias. O estado de saúde da estudante não foi divulgado.

A Seduc também destacou que irá aplicar punições disciplinares de acordo com a legislação, com medidas firmes para evitar novas ocorrências.

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