Publicitário preso por esquart*jar namorada e colocar em mala em terminal rodoviário já havia matad* a própria mãe por herança

O caso do publicitário Ricardo Jardim, preso nesta sexta-feira (5) por esquartejar a namorada e ocultar o corpo em uma mala, ganhou novos contornos macabros. Investigações revelam que o homem já havia sido condenado anos atrás pelo assassinato da própria mãe, um crime cometido por interesse financeiro.

Em 2018, Ricardo foi sentenciado a 28 anos de prisão pelos crimes de homicídio duplamente qualificado, ocultação de cadáver e posse de arma de fogo. Segundo o processo, ele teria matado a mãe, Vilma Jardim, de 76 anos, para receber um seguro de vida avaliado em R$ 400 mil.

Na época, o corpo da idosa foi localizado concretado dentro de um móvel planejado no apartamento onde os dois moravam. Ricardo, no entanto, sempre negou a autoria do assassinato, alegando que a mãe teria cometido suicídio e que ele apenas escondeu o cadáver.

O crime contra a namorada

O histórico criminoso voltou à tona após a descoberta de restos mortais de uma mulher de aproximadamente 50 anos, identificada como sua namorada, em sacolas de lixo no dia 13 de agosto em Porto Alegre.

Dias depois, no 1º de setembro, o restante do corpo foi encontrado dentro de uma mala abandonada no guarda-volumes da rodoviária da capital gaúcha. O mau cheiro denunciou o crime, e funcionários do terminal acionaram as autoridades.

As câmeras de segurança registraram Ricardo deixando a bagagem no local no dia 20 de agosto. A partir das imagens, ele foi identificado e preso pela Polícia Civil do Rio Grande do Sul (PCRS).

Até o momento, a cabeça da vítima não foi localizada.